A idéia principal é até interessante: as pessoas passam a nascer com relógios marcadores impregnados no corpo. Aos 25 anos esses relógios passam a contar regressivamente, e se o relógio zera, a pessoa morre. O tempo de vida passa a ser a moeda corrente, e como é de se esperar, enquanto alguns lutam dia a dia pelo tempo para sobreviver ao amanhã, outros têm a eternidade em suas mãos e podem viver para sempre.
O filme pode até funcionar como crítica à sociedade, mas deve um pouco no critério diversão. É a típica história de Robin Hood, mas numa visão do futuro: garoto pobre do gueto passa a roubar tempo dos ricos para distribuir aos mais pobres. O filme acaba explorando muito pouco o sentimento humano com relação a ter tão pouco tempo de vida em suas mãos. O foco da história acaba sendo o romance entre o rapaz e a filha de um magnata, que se rebela contra o pai e a vida de princesa aprisionada que leva e passa a ajudar o rapaz em sua missão, e as perseguições dos "guardiões do tempo" ao casal em fuga. O lado do bem e do mal fica muito bem definido (como em todo típico filme americano): o mocinho é 100% bondade, incapaz de qualquer ato mais grave de violência ou covardia, enquanto os vilões não têm o menor escrúpulo ou piedade.
Na minha opinião o filme é assistível, mas não é a melhor opção de entretenimento. Regular!
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