segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A hora do espanto (Fright night) – Por Júlia

          A nova versão de A hora do espanto revela-se uma boa surpresa para aqueles como eu que só viram o filme original da década de 80 há poucos anos atrás – mesmo assim fiquei fã do original. Afinal, os efeitos especiais usados na década de 80 decepcionam muito pessoas das gerações mais recentes. A regravação mantem a atenção e é capaz de proporcionar até mesmo alguns bons sustos.
           Sobre a  história não  é preciso falar muito, vampirão (Jerry) se muda para casa vizinha a de um adolescente (Charlie), que vive com sua mãe. O garoto descobre qual a verdadeira faceta do sujeito e vê a si mesmo, além de sua mãe e namorada ameaçados pelos caninos do vizinho. Na sua jornada contra o dentução consegue a ajuda de um famoso “místico” da TV (Peter Vincent) que se diz especialista nos sangue sugas.
            O filme contem bons momentos de humor e consegue sustentar situações de terror, certamente é um bom entretenimento. A versão 2011, no entanto, embora muito melhor nos efeitos especiais perde muito para o filme original com relação a história e a amarração do enredo. Em diversas situações a história não tem a continuidade e coerência desejadas, por momentos parece que é contada de forma apressada e entrecortada. Contém também explicações sem nexo para algumas ações e situações. Enfim, o roteiro não é tão bem acabado e a história não é tão bem contada quanto no original.
             A história se perde também em boas histórias paralelas desperdiçadas e mal exploradas. Acredito que isto se deva a correria do roteiro. O amigo de Charlie que acaba mordido por Jerry, por exemplo, é muito melhor explorado no original sendo responsável por diversos momentos cômicos. O próprio Peter Vincent é outro personagem interessante que poderia ter sua trajetória no filme melhor desenvolvida.
            Avaliação: Bom, entretenimento garantido

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