Filme de Pedro Almodóvar tendo como atriz mais conhecida do público não espanhol Penélope Cruz. Focado no personagem de Mateo Blanco/Henry Caine, na sua paixão por Lena e na trágica história de amor do casal, traz também como pano de fundo retrato da elaboração de um filme.
História de como o ex-diretor de cinema Mateo Blanco assume de vez o personagem de seu alter-ego Henry Caine roteirista de cinema. De como transcorreu anos atrás sua desventura amorosa com Lena (Penélope Cruz), que acabou levando a mudança de profissão e de identidade.
No filme, a morte de um poderoso empresário desencadeia uma série de acontecimentos que levarão Henry (Mateo) e alguns amigos próximos a relembrar a série de acontecimentos em torno de sua relação com Lena, atriz protagonista do último filme dirigido por Mateo (Henry) e, à época das filmagens, amante do dito empresário.
Há, no desenrolar da história, uma porção de pequenas referências a outros filmes dentro do filme. Aquele dirigido por Mateo (Henry), um roteiro desenvolvido por Henry (Mateo) e um amigo – que mais parece uma sátira à série Crepúsculo –, outro que o filho do empresário morto deseja fazer sobre seu pai e a opressão que sofria por ser homossexual e, por fim, um documentário rodado sobre o filme dirigido por Mateo (Henry) feito pelo filho do empresário, este último também produtor do filme.
Um filme envolvente e que mantem a atenção durante todo o tempo, uma história bem amarrada e bem contada, o que já conta muitos pontos hoje em dia. Pode não ser o melhor filme de Almodóvar, mas certamente proporciona bons momentos de entretenimento e vale a pena ser visto.
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